Vivendo e Aprendendo
domingo, 30 de maio de 2021
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
Combata a corrupção!
A corrupção É crime hediondo e seus danos são em massa!
Participe e lute por um Brasil mais justo!
Participe e lute por um Brasil mais justo!
quinta-feira, 7 de maio de 2020
Tempos de Pandemia e Pandemônio
Com tanta informação e meios de
comunicação, estamos vivendo um período de desinformação, quando acabamos por
ficar alienados em face da diversidade de conteúdos. Propaga-se boas ou más
notícias de acordo com o interesse dos que dominam os meios de comunicação.
Apesar da evolução tecnológica, o interesse pelo uso desses meios, como forma
de atingir objetivos particulares, é secular. Criamos convicções fervorosas decorrentes dos
“conhecimentos” que adquirimos por esses meios de comunicação. Mas, muitas
vezes, não precisamos de metodologia científica para ver uma convicção ruir,
basta um fato que a contradiga. Será que temos que recorrer à Kant* para tentar entender determinadas dicotomias da vida contemporânea? Penso que, neste
momento, o que mais precisamos é recorrer ao amor e à compreensão da essência
humana.
* elaborou a filosofia criticista e possuía um idealismo transcendental — teoria crítica da razão que sintetiza o empirismo e o racionalismo.
* elaborou a filosofia criticista e possuía um idealismo transcendental — teoria crítica da razão que sintetiza o empirismo e o racionalismo.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
Corrupção e Impunidade - O resgate de uma Nação - Oportunidade Histórica
Oportunidade
Histórica
Em 1500,
quando o nosso país começou a ser colonizado, as pessoas que vinham para cá
tinham como principal propósito a exploração.
Gostamos de
comparar o nosso Brasil a outros países com o desejo que tivéssemos a mesma
situação econômica e/ou social que eles. Infelizmente, isso é algo muito
difícil e não se consegue, apenas, com leis, textos, normas ou publicidade. A
razão da grande diferença entre nós e outras nações é cultural e vem desde o
nosso Descobrimento.
Muitas vezes,
temos a impressão (ou a certeza) de que continuam querendo explorar o Brasil e o seu povo, da mesma forma que era feito no
período colonial. Naquela época, não havia as mesmas leis que hoje, e os valores
e a sociedade eram diferentes. Houve uma grande evolução nesses mais de 500
anos e para melhor. Embora lenta, essa evolução tem sido contínua.
O que tenho
observado em sociedades que se encontram melhor organizadas que a nossa é que
três palavras, que são colocadas em prática, fazem a diferença: direitos,
deveres e respeito. Entendo que as pessoas devam ter direitos constituídos em
leis, bem como deveres, e esses, se respeitados e cumpridos, permitirão uma
vida mais justa e igualitária para todos.
O exemplo vem
de cima, assim, é imprescindível o respeito por parte dos Três Poderes, do
Estado brasileiro, aos seus cidadãos, que são eleitores e pagadores de
impostos. Que seja verídico o dito de
que “o meu direito vai, somente, até onde começa o seu”. Isso é a diferença
entre uma sociedade, onde impera o respeito às leis e às normas e aos seus
valores, e uma sociedade que, muitas vezes, dizemos que não possui leis. A
questão não é só a legislação, mas o respeito a ela e o respeito às pessoas. Para
isso, é imprescindível que os cidadãos não esqueçam os seus deveres, onde quer
que estejam previstos. O cumprimento dos deveres por parte das pessoas que formam uma sociedade é a base
da sua organização, para que haja harmonia, justiça e evolução.
Vivemos um
momento histórico quando foi desmascarado o maior esquema de corrupção que se
teve conhecimento neste país. Não se pode perder a oportunidade de mostrar ao povo
brasileiro que se pode ser, em diversos aspectos, a nação que se quer. O Brasil, muitas vezes, esteve próximo de ser um país proeminente no cenário mundial, mas quando
está a um passo de entrar em um grupo mais seleto de países, falha, geralmente
baseado em algum escândalo ou acontecimento negativo de repercussão
internacional, que envolve política ou honestidade.
Os valores
éticos e morais são a base de uma nação bem constituída e com boas perspectivas
de progresso. O assunto parece ser simples, mas não é, e sua origem é
filosófica e seu entendimento requer muita leitura e reflexão. Tomo a liberdade
de dizer que esses valores são os alicerces de uma sociedade organizada,
baseado nos meus estudos e nas minhas experiências de vida.
Com base no
que defendo para um Brasil melhor, gostaria de trazer um trecho do texto de
André Coelho
(http://aquitemfilosofiasim.blogspot.com.br/2007/11/filosofia-moral-tica-e-moral.html):
“A moral é uma teoria
da convivência justa com os outros. Não tem a ver com o que quero para mim, e
sim com o respeito que devo aos outros. Não tem a ver com os meus fins, e sim
com os limites que todos temos que respeitar, quaisquer que sejam os fins que
estejamos perseguindo. A moral responde à seguinte questão: Quais são as
condições de uma convivência pacífica, respeitosa e solidária com os demais seres
humanos? Ou, o que é o mesmo: Uma vez que todos somos livres e iguais e todos
temos direito a perseguir nossos fins éticos, mas sem prejudicar-nos ou
causarmos danos uns aos outros, quais são os atos que devo obrigatoriamente
praticar e que devo obrigatoriamente evitar? Quais são os deveres dos homens
uns em relação aos outros, quaisquer que sejam seus projetos éticos? Nesse
caso, o homem de negócios pode querer riquezas, mas não pode consegui-las à
custa de apropriação indevida dos bens dos outros. O filantropo pode querer
fazer o bem a outrem, mas não pode fazê-lo à custa de eliminar a liberdade do
outro de escolher o que é melhor para si. O artista pode querer dedicar-se
somente à beleza, mas não pode simplesmente não contribuir para o sustento da
prole que tenha ajudado a gerar. O sacerdote pode querer dedicar-se a Deus, mas
não pode fazê-lo de forma tal a desprezar ou perseguir os homens que partilham
de outras crenças ou que não aderem a crença alguma. Isso é assim porque há, ao
lado dos fins éticos, que variam de pessoa para pessoa, deveres morais, que se
impõem a todos indistintamente.”
Uma nação
onde governantes negam princípios morais, justificando com ideologias falidas e
superficiais, com falácias e, até, com mentiras, segue para a involução da sua
sociedade. Seja politica, econômica, e, entre outros retrocessos, em relação
aos seus bons valores.
O Brasil
desde que, recentemente, combateu com mais afinco a corrupção, passou a ter uma
oportunidade histórica de retomar, acima de tudo, o respeito do seu povo. Esse
povo que é predominantemente de pessoas de baixa ou baixíssima renda e, da
mesma forma, quanto à educação. É um povo sofrido, pois aqueles que estão em
melhores condições e pagam seus tributos, não os vêm aplicados como esperam,
onde é necessário para mudar a situação de um país: investimentos em educação, saúde, segurança e
infraestrutura.
Como
ilustração, vemos países que levaram vinte anos ou mais investindo maciçamente
em educação para ver o início de uma guinada positiva em suas situações de
estagnação e/ou pobreza. Desde criança, estou com mais de cinquenta anos, ouço
falar na necessidade e na intenção dos governantes investirem em educação, mas
ainda não tive a oportunidade de ver isso feito como deveria, de forma efetiva
e contínua.
Bem, voltando
à oportunidade que se vislumbra de moralizar o país, acabar com a impunidade, mostrando exemplos de conduta, e reduzir a
corrupção, que está em nível assustador, torcemos para que nos julgamentos dos
acusados por crimes relacionados à corrupção haja punição de fato e exemplar.
Um país que
tem um PIB entre os dez maiores do Planeta, não pode ter uma situação tão
precária para a sua sociedade. Isso evidenciado por uma Renda Per Capita tão
baixa e por um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) tão ruim.
O país está
estagnado e seus índices de qualidade de vida piorando. Já pensaram em quanto a
corrupção, que restringe os investimentos e aumenta a concentração de renda em
pequenos grupos da sociedade, contribui para isso?
É triste
pensar nisso......
Embora já se
tenham alguns punidos pela operação Lava-Jato, espero que esse processo continue
e que os principais responsáveis por desvios de recursos, de forma ilegal ou
imoral, do destino que poderia levar o nosso BRASIL ao crescimento
sócio-econômico, sejam devidamente punidos.
Um povo deve
poder expressar a sua insatisfação com o que está acontecendo de ruim e que ele
deseja um país mais justo e melhor. Espero que o BRASIL não perca essa
OPORTUNIDADE HISTÓRICA.
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
terça-feira, 29 de maio de 2012
Cidadania e seu reconhecimento
Hoje,
pela manhã, pesquisando no “google” organogramas, a fim de verificar, para
comparar, o posicionamento e a subordinação da nossa Agência Brasileira de
Informação (ABIN) e da “Central Intelligence Agency” (CIA), deparei-me com os
organogramas dos governos dos Estados Unidos da América (EUA): do Governo
Federal, dos Estados e dos Municípios. Encontrei algo muito interessante, algo
óbvio, mas que sempre fora omitido dos nossos organogramas (brasileiros) e nos
leva a pensar em como nossa condição de cidadãos e de eleitores não é muito bem
definida em nosso país, em relação ao equilíbrio entre direitos e deveres.
No
organograma do Governo Federal americano, acima do Poder Executivo, encabeçado
pelo Presidente do país, está a Constituição; e nos organogramas dos Estados e
Municípios, acima dos Governadores e Prefeitos, encontra-se o povo seja com a
denominação de cidadãos ou de eleitores, variando de Estado para Estado e de
Município para Município. Impressionante como um país que procura, apesar de
suas falhas, a democracia - de fato, coloca os verdadeiros beneficiários dos
governos na sua devida posição! Bem, isso é uma questão interessante para se
refletir. Somos cidadãos, eleitores e pagadores de impostos e taxas. Será que
somos devidamente respeitados por essas condições?
O
intuito não é polemizar e sim citar um ponto de reflexão para que se pense em
como valorizar as condições de cidadão, eleitor e pagador de tributos de um
país. O Brasil está crescendo e almeja posições de destaque nos cenários
internacionais, sejam políticos, econômicos, sociais, ambientalistas ou
quaisquer outros que se apresentem. Mas todos sabem que o povo é a base de um
país, bem como as pessoas são a base para o aprimoramento de qualquer empresa
ou órgão. Se não há respeito e valorização das pessoas, não há destaque para
nenhuma instituição.
É
importante sempre se tomar decisões e atitudes com bastante consciência e se se
sentir sem apoio para isso, não se deve ter qualquer pudor em procurar quem
possa ajudar ou orientar. Em primeiro lugar, o voto que damos para alguém é uma
decisão e atitude que pode se refletir na vida de muita gente, por isso deve
ser um ato consciente e de muita responsabilidade. Em segundo lugar, o tipo de
cidadão que escolhemos ser é muito importante para o bom andamento dos serviços
que demanda mos e reflete o exemplo que somos para todos que estão em nossa volta.
Como exemplo, cita-se jogar lixo na rua, sonegar impostos, burlar leis e
normas, entre outros que refletem falta de comprometimento com a melhoria da vida
comum, do bem comum; enfim, com a melhoria da sociedade como um todo.
Como
ponto final, digo que para ser respeitado é necessário, acima de tudo,
respeitar. Uma sociedade só evolui com o crescimento dos seus partícipes.
Embora eu não seja antropólogo e tenha feito poucos estudos nesse tema, penso
que deveria haver algo semelhante a uma simbiose entre uma sociedade e seus
membros e diria que o ideal é uma sinergia entre os seus elementos. A “união
faz a força” e, com consciência e responsabilidade, as pessoas podem ocupar em
qualquer nível de governo ou organização a posição que merecem nos seus
organogramas.
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